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quinta-feira, 9 de julho de 2009

A pesquisa no computador

Alguns pressupostos teóricos acerca das pesquisas e projetos escolares mediadas pelo computador: A palavra pesquisa tem sua origem no latim: perquiro que quer dizer “procurar, buscar com cuidado; procurar por toda a parte; informar-se; inquirir; perguntar; indagar bem; aprofundar na busca (BAGNO, 1998).

Segundo Canen e Andrade, (2005), a pesquisa envolveria um problema real, levado ao nível acadêmico para que seu foco seja investigado rigorosamente, através de critérios e métodos críticos, a fim de que os seus resultados possam ser sistematizados e divulgados, segundo teorias reconhecidas e atuais.

De acordo com Almeida (2000), a pesquisa (escolar) deve ser elaborada de maneira a promover a autonomia do aluno, tornando-o capaz de:
1. Desenvolver o espírito crítico na seleção das informações pertinentes ao tema;

2. Refletir sobre os resultados obtidos;

3. Compreender os conceitos envolvidos, levantando e testando hipóteses.
Uma das maiores vantagens em desenvolver uma pesquisa no computador é a economia de tempo. Por meio de uma enciclopédia eletrônica ou da Internet, é possível obter, em poucos segundos, a mesma informação contida em qualquer outro meio. No entanto, “pesquisar” não é “copiar”. Um texto transcrito da Internet para um editor de texto, anexado a uma capa de trabalho, jamais pode ser considerado uma pesquisa escolar. Isso é freqüentemente praticado pelos alunos, mas faz perder todo o sentido, o objetivo metodológico da aprendizagem.

O professor deve evitar cópias, falando aos alunos que elas não trazem nenhum benefício e conscientizar-se acerca da necessidade de problematizar os temas de pesquisa.

É fundamental que o professor forneça um roteiro de pesquisa, apresentado em tópicos ou perguntas. Também é recomendável, incluir sugestões de sites.

A pesquisa escolar pode ser individual ou coletiva, e pode ser interdisciplinar, no caso de reunir mais de uma disciplina. Os alunos podem gravar os endereços dos sites, os artigos e as imagens que selecionarem, assim como podem editar anotações no processador de texto. O professor atua como orientador, auxiliando os alunos pesquisadores a:
1. Estabelecer critérios de busca;

2. Definir prazos (para o planejamento e execução das pesquisas);

3. Fazer uma seleção e classificação das informações;

4. Organizar os resultados (através da realização de síntese);

5. Elaborar uma apresentação dos resultados obtidos (alcançados) através da pesquisa realizada.
O professor deve propor aos alunos uma situação-problema, ao invés de uma simples apresentação do tema da pesquisa, como por exemplo, no lugar de lançar o tema “água”, o professor pode elaborar uma questão ou problema: “Por que a água é importante para a vida do ser humano?”. Esse tipo de questão, leva o aluno a selecionar as informações colhidas, de maneira a responde-la e não apenas copiar o material da Internet.

De acordo com Almeida e Fonseca Júnior (2000) na construção de um projeto devem ser planejadas as seguintes etapas:
1. Identificação de um problema;

2. Levantamento de hipóteses, solução e prováveis respostas;

3. Mapeamento do aporte científico (recursos materiais ou tecnológicos necessários);

4. Seleção de parceiros;

5. Definição de um produto (seria um site na Internet? Um trabalho impresso? Um CD-ROM?);

6. Documentação e registro (um registro diário com anotações dos endereços consultados, livros, visitas, entre outros);

7. Método de acompanhamento e avaliação;

8. Publicação e divulgação (apresentar e divulgar os trabalhos na própria escola e fora dela, em simpósios, congressos, encontros, etc.

Autora: Cássia Ravena Mulin de Assis Medel
Fonte: http://sitededicas.uol.com.br/art_tecnologia_ed.htm

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